Perfil e Acompanhamento dos Egressos

 

O PPG-AU/UFBA visa ao enriquecimento da formação acadêmica e técnica de profissionais de arquitetura, urbanismo e áreas afins, com vistas ao aperfeiçoamento de quadros, principalmente, para o magistério superior, mas também para a administração pública, notadamente, nos campos do Planejamento Urbano e Regional, do Urbanismo, da Política Urbana e Habitacional e da Preservação do Patrimônio Arquitetônico, Urbano e Paisagístico. Além de prover uma formação de excelência nesses campos de atuação, o PPG-AU/UFBA busca formar pessoas comprometidas com o bem comum e com o atendimento de demandas da sociedade, em especial, de seus segmentos mais vulneráveis.

A despeito de uma concentração natural nas áreas de arquitetura e urbanismo, o perfil interdisciplinar do programa tem se refletido positivamente na formação de profissionais oriundos de vários campos atuação afins como Engenharia, Direito, Ciências Sociais, Artes Plásticas e Visuais, Geografia, Educação e História. 

A procedência dos egressos indica uma forte polarização na Bahia e no Nordeste, mas também uma forte atração de estudantes da região Sudeste. Sobressaem também, dentre os egressos do PPG-AU, profissionais oriundos da América Latina e da Europa, continentes para onde a maioria desses egressos retorna.

No que toca à inserção profissional, o acompanhamento dos egressos demonstra que os objetivos do programa vêm sendo atingidos, com uma ampla maioria vinculada ao magistério superior, especialmente no que toca aos egressos do doutorado. A meta de prover quadros bem formados para o serviço público nas áreas de atuação do programa também vem sendo atingida, com um número significativo de egressos, especialmente do curso de mestrado acadêmico, inseridos em organismos públicos ligados ao planejamento urbano e à preservação do patrimônio.

 

ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

O alto nível da qualificação e da formação discente pode ser demonstrado através do destino profissional que os egressos assumiram (ou consolidaram) nesse quadriênio – mas também pelo número de produções científicas dos nossos ex-alunos registradas na Plataforma Sucupira, assim como no destaque a produções acadêmicas e a cargos especiais que alguns de nossos egressos assumiram.

Antes, é preciso dizer que seguimos o entendimento da ideia de “egresso” da CAPES e que consta na Plataforma Sucupira: considerando o ex-aluno como vinculado ao programa até 5 anos após a defesa final – após a conclusão do mestrado ou doutorado. 

Logo, em termos de ocupação profissional, analisamos os ex-alunos a partir dos concluintes do ano de 2012 – já que ainda eram egressos no ano de 2017 (primeiro ano do quadriênio).

No que tange à produção intelectual, seguimos o registro da Sucupira, no qual o egresso se mantém como tal até o quinto ano após a defesa. Porém, não conseguimos registrar a produção de 2017 dos egressos de 2012, já que eles não constam na Plataforma Sucupira – que se iniciou em 2013 (diminuindo significativamente o número de produções e a nossa média).  

 

OCUPAÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DE DOUTORADO:

Contabilizamos e analisamos a ocupação profissional de 100% dos 97 egressos, avaliando aqueles alunos de doutorado que concluíram o curso de 2012 a 2019 (ainda falta contabilizar o do ano de 2020).

Abaixo seguem as análises a partir das bases quantitativas:

 

ATUAÇÃO DOCENTE DOS EGRESSOS DE DOUTORADO:

  • Verificamos que 85 dos 97 egressos de doutorado para esse quadriênio atuam ou atuaram em algum momento, após a conclusão do curso, como docentes de terceiro grau em faculdades ou universidades – o que dá a excelente proporção de 87,6% dos concluintes.

  • Desses 85 egressos que atuam ou atuaram no ensino de terceiro grau, 74 são – ou foram em algum momento, após a defesa final – professores em instituições públicas, o que dá uma média de 87,1% dos ex-alunos professores.

  • Dos 97 egressos do quadriênio, 36 são – ou foram em algum momento após a defesa final – professores da UFBA (37,1%); e desses, 23 são professores efetivos da Faculdade de Arquitetura da UFBA e 2 foram professores substitutos da mesma unidade (25,7% entre todos os egressos).

  • Finalmente, é importante registrar que 15 ex-alunos do doutorado (15,5% do total) foram incorporados no quadro de docentes permanentes ou colaboradores em programas de pós-graduação stricto sensu até 5 anos após a defesa final – ou seja, enquanto egressos do PPG-AU UFBA. Esse fato revela um resultado excelente no que diz respeito à nucleação. Desses, 9 são professores do PPG-AU (o que demonstra o grande esforço de renovação do quadro docente empreendido nos últimos anos); outros 9 egressos atuam em programas de diversas áreas da Bahia e de outros estados – a soma ultrapassa 15 porque três deles atuam no PPG-AU e em outro programa.

Assim, mantém-se a tendência histórica de absorção da quase totalidade dos egressos do curso de doutorado no magistério superior. Essa inserção maciça na vida acadêmica é o que proporciona a esses egressos uma expressiva participação em projetos de pesquisa e extensão, bem como com uma produção acadêmica e científica significativa – como será visto mais à frente.

Também vale dizer a importância da formação de doutorado do PPG-AU para a composição dos quadros da universidade e, mais particularmente, da FAUFBA e do próprio programa – já que mais de um quarto dos egressos se tornou professor da faculdade.

 

DESTINO GEOGRÁFICO DOS EGRESSOS DE DOUTORADO:

  • Sobre o destino dos egressos, após a defesa final, podemos constatar que 40 dos 97 concluintes no quadriênio foram para outras cidades levar a formação e a qualificação oferecidas pelo PPG-AU (41,2%).

  • Desses 40 egressos que foram trabalhar fora de Salvador, 26 (65%) foram para outros destinos no Nordeste; desses, 6 foram para outras cidades na Bahia, como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna – três das maiores cidades do estado.

  • Finalmente, 14 dos 40 egressos foram para outros estados ou países (35% dos ex-alunos que foram trabalhar fora de Salvador).

Esta última análise quantitativa demonstra como o PPG-AU é um polo maduro de exportação de profissionais com sólida formação técnica e crítica para outras cidades, estados e países (mais de 40% dos egressos).

Para além disso, se confirma a imensa contribuição que oferece para a qualificação de profissionais que vão exercer ofícios acadêmicos, científicos, técnicos na região em que o programa se insere: 26,8% tiveram como destino outras cidades do Nordeste; contando com Salvador, 81,4% dos ex-alunos atuam profissionalmente no Nordeste brasileiro.

 

EGRESSOS DE DOUTORADO QUE SÃO SERVIDORES PÚBLICOS:

  • Verificou-se que 11 dos 97 egressos do quadriênio são servidores públicos – ou seja, 11,34%, o que mantém a média histórica do PPG-AU.

  • Se consideramos os ex-alunos que são servidores públicos, em conjunto com aqueles que atuam ou atuaram na docência em instituições públicas, chegamos a um número de 85 egressos. Ou seja, 87,6% dos ex-alunos do PPG-AU trabalham, ou trabalharam em algum momento após a conclusão do doutorado, como funcionários públicos. 

Assim, o programa tem uma inequívoca importância na formação e qualificação de profissionais que irão contribuir para a esfera pública, em ofícios pertinentes às suas áreas de concentração e linhas de pesquisa – especialmente no âmbito do planejamento urbano e da proteção do patrimônio arquitetônico e urbanístico: em universidades; em secretarias de planejamento, meio ambiente, reforma agrária; no ministério público; em órgãos de preservação do patrimônio (como o IPHAN ou o IPAC Bahia).

 

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EGRESSOS DE DOUTORADO:

  • Foi possível levantar que 14 dos 97 egressos de doutorado fazem ou fizeram pós-doutorado em instituições brasileiras ou do exterior (14,4%).

  • Para além disso, 7 dos 12 egressos que não são ou foram docentes, atuam como pesquisadores em instituições de ensino ou pesquisa em áreas afins àquelas do PPG-AU (7,2% do total).

Estes números demonstram como diversos ex-alunos de doutorado vão buscar uma formação acadêmica continuada de alto nível.

 

OCUPAÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DE MESTRADO:

Contabilizamos e analisamos a ocupação profissional de 99,2% dos 127 egressos (só não conseguimos os dados de um ex-aluno), considerando aqueles egressos de mestrado que concluíram o curso de 2012 a 2019 (ainda falta contabilizar o do ano de 2020).

Abaixo seguem as análises a partir das bases quantitativas:

 

ATUAÇÃO DOCENTE DOS EGRESSOS DE MESTRADO:

  • Verificamos que 63 dos 127 egressos de mestrado para esse quadriênio atuam ou atuaram em algum momento, após a conclusão do curso, como docentes de terceiro grau em faculdades ou universidades – o que dá uma excelente proporção de 46,6% dos concluintes.

  • Desses 63 egressos que atuam ou atuaram no ensino de terceiro grau, 32 são – ou foram em algum momento, após a defesa final – professores em instituições públicas, o que dá uma média de 50,8% dos ex-alunos professores.

  • Dos 127 egressos do quadriênio, 21 são – ou foram em algum momento, após a defesa final – professores da UFBA (16,5%); e desses, 10 são professores efetivos da Faculdade de Arquitetura da UFBA e 9 são – ou foram em algum momento após a defesa final da dissertação – professores substitutos da mesma unidade (15% de total de egressos).

Embora a inserção profissional dos egressos do mestrado, além de historicamente mais diversificada do que a dos egressos do doutorado, se caracterize pela não exclusividade, as informações obtidas mostram um crescimento exponencial do número daqueles que atuam no magistério superior em relação ao último quadriênio: quase metade dos ex-alunos de mestrado são – ou foram em algum momento, após a conclusão do curso – professores em faculdades e universidades privadas, e/ou em universidades e institutos públicos. E a grande maioria atua como docente efetivo (cerca de 80% do total dos egressos envolvidos no ensino).  

A formação de mestrado é ainda um ensaio para a maturidade acadêmica dos discentes; logo, o alto percentual de egressos do PPG-AU atuando como docentes demonstra, mais uma vez, a alta qualidade da formação do programa.

Não obstante, vale dizer que se desconsiderássemos o ano de 2019 teríamos 62 egressos trabalhando com ensino de terceiro grau para um total 104 – o que subiria a percentagem de 46,6% para 59,6%. Isso se justifica pelo fato de os egressos de mestrado de 2019 ainda estarem se posicionando no mercado – e a diferença do percentual de 13% se deve a isso.

Também vale dizer a importância da formação do mestrado do PPG-AU para a composição dos quadros da universidade e, mais particularmente, da FAUFBA – já que uma parcela significativa do total de egressos (15%) se tornou professor da faculdade. Mesmo com muitos deles tendo sido professores substitutos, mais de metade dessa fração (10 egressos) foi aprovada em concursos para docente efetivo após a defesa final.  

 

DESTINO GEOGRÁFICO DOS EGRESSOS DE MESTRADO:

  • Sobre o destino dos egressos, após a defesa final, podemos constatar que 43 dos 127 concluintes no quadriênio foram para outras cidades contribuir com a formação e qualificação oferecidas pelo PPG-AU (33,9%).

  • Desses 43 egressos que foram trabalhar fora de Salvador, 17 (39,5%) foram para outros destinos no Nordeste; desses, 6 foram para outras cidades na Bahia, como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Barreiras – três dos maiores polos econômicos do estado.

  • Finalmente, 17 dos 43 egressos foram para outros estados do Brasil, e 9 para outros países – com um total de 26 ex-alunos (60,5% dos ex-alunos que foram trabalhar fora de Salvador).

Esta última análise quantitativa demonstra como o PPG-AU, também no mestrado, é um polo maduro de exportação de profissionais com sólida formação técnica e crítica para outras cidades, estados e países – com cerca de um terço dos egressos construindo sua carreira em outros destinos.  

Impressiona, particularmente, a formação de alunos estrangeiros que retornam para seus países de origem – 9 egressos (7,1% do total). Mas não deixa de se confirmar a contribuição que o programa oferece para a qualificação de profissionais que vão exercer ofícios acadêmicos, científicos, técnicos na região em que o programa se insere: contando com Salvador, 79,5% dos ex-alunos atuam profissionalmente no Nordeste brasileiro.

 

EGRESSOS DE MESTRADO QUE SÃO SERVIDORES PÚBLICOS:

  • Verificou-se que 29 dos 127 egressos do quadriênio são servidores públicos.

  • Se consideramos os ex-alunos que são servidores públicos em conjunto com aqueles que atuam ou atuaram na docência em instituições públicas, chegamos a um número de 61 egressos. Ou seja, 48% dos ex-alunos do PPG-AU trabalham, ou trabalharam em algum momento após a conclusão do mestrado, como funcionários públicos. 

Assim como no doutorado, o programa tem uma inequívoca importância na formação e qualificação de profissionais que irão contribuir para a esfera pública, em ofícios pertinentes às suas áreas de concentração e linhas de pesquisa – especialmente no âmbito do planejamento urbano e da proteção do patrimônio arquitetônico e urbanístico. Contudo, desperta o fato de, no mestrado, o percentual de servidores técnicos administrativos ser quase o dobro do doutorado – o que confirma a maior diversidade dos perfis profissionais oriundos do mestrado, se comparados ao doutorado.   

 

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EGRESSOS DE MESTRADO:

  • Foi possível levantar que 51 dos 127 egressos de doutorado fazem ou fizeram pós-doutorado em instituições brasileiras ou do exterior (40,2%).

  • Desses, 37 fazem ou fizeram doutorado no PPG-AU UFBA – uma taxa de 72,5% entre os estudantes ou egressos de doutorado.

  • Para além disso, 27 dos 63 egressos que não são ou foram docentes, declararam que atuam ou atuaram como pesquisadores em instituições de ensino ou pesquisa, em áreas afins àquelas do PPG-AU (21,2% do total).

Estes números demonstram como quase metade dos egressos já ingressaram, ou concluíram o curso de doutorado; e mais de um quinto prossegue sua experiência de pesquisa de alto nível em instituições de ensino públicas – o que revela a tendência de absorção ainda maior desses profissionais em quadros docentes de universidades, especialmente na esfera pública.

 

CONCLUSÃO: OCUPAÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO PG-AU (MESTRADO E DOUTORADO):

Considerando os 224 egressos de mestrado e doutorado comtemplados até agora (ainda faltam os de 2020 para fechar o quadriênio), apontamos que 148 ex-alunos estão, ou estiveram inseridos em algum momento no ensino superior após a defesas de suas teses ou dissertações; da mesma forma, detectamos que 40 ex-alunos trabalham como servidores públicos com funções pertinentes à sua formação no programa. Desses egressos, 8 acumulam – ou acumularam – seus cargos de servidores com a docência de terceiro grau.

Deste modo, podemos deduzir que 180 (148 + 40 - 8) dos 224 egressos de mestrado e doutorado (80,3% do total) apresentam uma situação de inserção profissional extremamente positiva – e totalmente em acordo com as metas do programa –, o que atesta os resultados mais que satisfatórios do PPG-AU em termos de formação pedagógica e científica.

A média de mais de 40% de egressos de doutorado e mais de 30% de mestrado que vão acorrer a outras cidades e estados após a conclusão dos cursos, revela a força do programa no que se refere ao esforço de nucleação.

Finalmente, a formação continuada de pós-doutorado ou doutorado de grande porcentagem dos egressos demonstra o perfil acadêmico naturalmente provocado pelo programa nos profissionais que aqui se qualificam.

 

INDICADORES DA QUALIDADE DA FORMAÇÃO DOS EGRESSOS: PREMIAÇÕES:

Não é improvável que o PPG-AU tenha sido o programa cujos egressos receberam mais prêmios no quadriênio, especialmente ao considerarmos as honrarias mais significativas da área – ANPARQ, ANPUR e CAPES: nesse quadriênio egressos do PPG-AU já foram contemplados com 4 premiações:

  • II Prêmio Rodrigo Simões de Teses de Doutorado, atribuído pela ANPUR – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (2019): Tese de Doutorado “Práxis de Política Urbana no Brasil: Movimentos e Articulações Nacionais e Internacionais na Construção do Direito à Cidade”, de Liana Silvia de Viveiros Oliveira, orientada pela Professora Ana Fernandes e co-orientada pela Professora Angela Franco.

  • Prêmio ANPARQ – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Categoria Dissertação (2018): Dissertação de Mestrado “A Casa do Velho: o significado da matéria no Candomblé”, de autoria de Denis Alex Barboza de Matos, orientada pela Professora Márcia Genésia de Sant'Anna e co-orientada pelo professor Fábio Macêdo Velame.

  • Prêmio CAPES de Tese (2017): Tese de Doutorado “Do direito autoconstruído ao direito à cidade: Porosidades, conflitos e insurgências em Saramandaia”, de autoria de Adriana Nogueira Vieira Lima, orientada pela Professora Ana Fernandes; 

  • I Prêmio Rodrigo Simões de Teses de Doutorado, atribuído pela ANPUR – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (2017): Tese de Doutorado “Corpo, discurso e território: a cidade em disputa nas dobras da narrativa de Carolina Maria de Jesus”, de autoria de Gabriela Leandro Pereira (hoje Professora do programa), orientada por Professora Ana Fernandes.

Com isso, o PPG-AU UFBA ganhou as duas versões do Prêmio da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) de Teses de Doutorado, depois de ter sido denominado Prêmio Rodrigo Simões de Teses de Doutorado.

 

OUTROS PRÊMIOS ATRIBUÍDOS A EGRESSOS DO PPG-AU UFBA:

  • 14º Prêmio Arquiteto e Urbanista do ano – Setor Privado (2019): Outorgado pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas pela “Obra da Sede do Programa NEOJIBA – Revitalização e Restauração do Parque do Queimado em Salvador”: prêmio recebido pelo Professor da FAUFBA (e seu atual diretor) Sergio Kopinski Ekerman (egresso do doutorado em 2018), em parceria com a arquiteta Olivia de Oliveira de Lausanne / Suíça.

  • Terceiro Lugar no VI Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal, categoria Advocacia (2018): trabalho intitulado "Os caminhos percorridos para o Tombamento Municipal da Pedra de Xangô”, atribuído à Maria Alice Pereira da Silva (egressa do mestrado em 2017 e atualmente discente do doutorado).  Destaque da premiação oferecida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em reconhecimento aos ganhos sociais dessa atuação para a preservação do lugar sagrado.

  • Medalha Mário de Andrade (2017), concedida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que reconhece contribuições notórias à valorização e preservação do patrimônio cultural.  Atribuída ao Professor do PPG-AU Nivaldo Vieira de Andrade Junior (ainda egresso do programa em 2017, já que concluiu o doutorado em 2012), bem como aos professores do PPPG-AU Mário Mendonça de Oliveira e Marcia Sant’Anna.

 

INDICADORES QUANTITATIVOS DA PRODUÇÃO DOS EGRESSOS:

Não foi fácil levantar a produções dos egressos do programa (referente a este quadriênio) e registrá-la na plataforma sucupira. Mas podemos dizer que, mesmo com muitas lacunas, a produção acadêmica e científica no quadriênio, foi bastante significativa. 

Em termos quantitativos, registramos 741 vezes em que o nome de um egresso aparece em produções no quadriênio (até o ano de 2019) – o que não quer dizer que existem 741 produtos acadêmicos e científicos com egressos como autores, pois uma produção pode ter mais de um ex-aluno como autor:

Indicamos abaixo quantas vezes aparece o nome de egressos nas seguintes categorias:

  • Livros e Capítulos: 50.

  • Periódicos: 64.

  • Artigos em Anais de Eventos: 179.

  • Apresentações de Trabalho: 368.

  • Organizações de Eventos: 45.

  • Cursos de Curta Duração: 43.

  • Serviços Técnicos: 113

 

Contudo, já comentamos que não conseguimos armazenar a produção de 2017 dos egressos de 2012, já que eles não constam como discentes nem concluintes na Plataforma Sucupira – que se iniciou em 2013. Esta situação – fora de nosso controle – diminuiu significativamente a produção de egressos registrados na plataforma. Se pegarmos, por exemplo, apenas dois egressos de 2012 – que se tornaram professores do PPG-AU, e por isso possuem registro de produção em 2017– a quantidade de produtos aumenta significativamente.

Na verdade, o Professor Nivaldo Andrade teve uma produção expressiva no ano de 2017 (quando ainda era egresso do programa): 69 produtos ao todo – 5 livros e capítulos; 1 periódicos; 13 artigos em anais de eventos; 27 apresentações de trabalho; 4 organizações de eventos; 19 serviços técnicos.

O Professor José Carlos Huapaya também teve uma produção expressiva nesse ano (quando ainda era egresso do programa): 24 produtos ao todo – 4 livros e capítulos; 9 artigos em anais de eventos; 5 apresentações de trabalho; 4 organizações de eventos; 2 serviços técnicos.

Somando os produtos dos dois com o total já apresentado, computamos mais de 830 produções para quadriênio – sem considerar a imensa subnotificação de produtos de egressos, difíceis de levantar. Este número revela a solidez e a continuidade da formação acadêmica, crítica, científica, técnica que o programa oferece. 

 

INDICATIVOS QUALITATIVOS DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS EGRESSOS:

Saindo do âmbito quantitativo para a esfera qualitativa, destacamos abaixo algumas produções de egressos revestidas de alta qualidade, e lançadas entre 2017 e 2019:

 

LIVROS:

  • Livro "Pedra de Xangô: um lugar sagrado afro-brasileiro" (2019), da egressa de mestrado de 2017 e discente de doutorado, Maria Alice Pereira da Silva, fruto de sua dissertação de mestrado. O livro foi editado e patrocinado pela Fundação Gregório de Matos (Prefeitura de Salvador). A dissertação de mestrado, bem como o livro, fizeram parte do esforço da advogada para a proteção da Pedra de Xangô (grande marco da cultura e das religiões de matriz africana em Salvador), bem como para a preservação de seu entorno natural. A partir dos estudos e da atuação da egressa, entre 2017 e 2019 foi criada a APA Municipal Assis Valente e o Parque em Rede Pedra de Xangô. Nesse mesmo período, como fruto maior desse trabalho, a Fundação Gregório de Matos tombou, no âmbito da Prefeitura Municipal de Salvador, a Pedra de Xangô como Patrimônio Cultural da Cidade de Salvador e criou o Parque Nacional Geosítio Pedra de Xangô. Para além disso, a egressa ministrou mais de 30 conferências – registradas na Sucupira – sobre o tema, divulgando a importância da preservação do monumento natural-cultural. Sua última iniciativa foi colocar no ar website para divulgações de ações relacionadas à Pedra de Xangô e ao tema da cultura africana e afro-brasileira: http://www.pedradexango.com.br/

  • Livro: "Corpo, discurso e território: Cidade em Disputa nas dobras da narrativa de Carolina Maria de Jesus" (2019), da Professora do PPG-AU e egressa do doutorado do ano de 2015, Gabriela Leandro Pereira (cujo conteúdo correspondente ganhou o Prêmio ANPUR 2017: melhor Tese) – 2019. O livro foi financiado pela ANPUR e coeditado pela ANPUR e pelo PPG-AU UFBA.  

  • Livro "Do Direito Autoconstruído ao Direito à Cidade: porosidade, conflitos e insurgência em Saramandaia" (2019), da egressa do doutorado de 2016, Adriana Lima (cujo conteúdo correspondente ganhou o Prêmio CAPES de Tese 2017). O livro, da Coleção PPG-AU, foi editado e patrocinado pelo programa, em parceria com a EDUFBA.

  • Livro "A Casa do Velho: o significado da matéria no Candomblé" (2019), do egresso do mestrado de 2017, Denis de Matos (cujo conteúdo correspondente ganhou o Prêmio ANPARQ 2018: melhor Dissertação). O livro, da Coleção PPG-AU, foi editado e patrocinado pelo programa em parceria com a EDUFBA.

  • Livro “Diógenes Rebouças: cidade, arquitetura e patrimônio” (2017). O livro, organizado pelo professor do PPG-AU e egresso do doutorado de 2012, Nivaldo Vieira de Andrade Junior, com a colaboração dos bolsistas de graduação Gabriela Sampaio Gusão, Pedro Alban Calmon e Gabriela Otremba, é o catálogo da exposição organizada pelo egresso em 2015 (no Teatro Castro Alves) em comemoração aos 100 anos do nascimento do mais importante arquiteto do movimento moderno na Bahia. O livro foi editado pela EDUFBA.

  • Livros do egresso de doutorado do ano de 2016, Breno Luiz Thadeu da Silva. No caso, o destaque é a grande produção de livros (autorais e coletâneas) do ex-aluno do PPG-AU no quadriênio: Espaço da Memória no distrito de São Benedito (2019). Belo Horizonte: Impressões de Minas; Atravessando as Terras de Ninguém (2018). Alagoinhas: Fábrica de Letras; O radicalmente outro nas cidades (2018). Salvador: EDUFBA.

 

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS:

  • ArquiMemória 5: Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado – o Global, o Nacional e o Local na Preservação do Patrimônio (2017). O maior evento internacional que acontece no Brasil sobre o tema da preservação do patrimônio edificado e urbano, teve mais de 700 inscritos. O coordenador geral do evento foi o professor do PPG-AU e egresso do doutorado de 2012, Nivaldo Vieira de Andrade Junior.

  • Seminário Salvador e Suas Cores III: Arquiteturas Afro-brasileiras – Um Campo em Construção (2017). Sob a coordenação geral e organização do professor do PPG-AU e egresso do doutorado de 2013, Fábio Macedo Velame.

  • Seminário Salvador e Suas Cores IV: Cidades da Diáspora Negra – Laços África-Brasil (2018). Sob a coordenação geral e organização do professor do PPG-AU e egresso do doutorado de 2013, Fábio Macedo Velame.

 

TECNOLOGIA SOCIAL:

  • Protagonismo popular e ancestral na produção da cidade de Salvador: os artífices da ladeira da conceição da praia” (PAEXDOC/PROEXT-UFBA: Edital 2017/2018/2019). Projeto coordenado pela professora do PPG-AU, e egressa do doutorado de 2016, Gabriela Leandro Pereira. Projeto de extensão desenvolvido em parceria com o coletivo de Mestres Artífices da Ladeira da Conceição (Salvador-BA), foi uma ação que dialogou com o contexto de luta pela permanência dos mestres artífices, em suas oficinas localizadas no centro histórico.

 

INDICATIVOS QUALITATIVOS: CARGOS OCUPADOS POR EGRESSOS ATÉ CINCO ANOS APÓS A DEFESA FINAL:

Aqui exporemos uma amostragem dos cargos de chefia que egressos do PPG-AU assumiram, tanto na dimensão acadêmica, como em órgãos públicos ou em entidades de classe.

A indicação ou eleição para estes postos de presidência, direção, coordenação, mas também para representações em entidades que guardam relação com as áreas do planejamento urbano ou do urbanismo, ou da questão da preservação do patrimônio cultural (os temas mais caros ao programa) demonstram a segurança que a formação do programa oferece a seus discentes e egressos.

Segue abaixo, uma lista resumida de ex-alunos que ocuparam (ou ocupam cargos) no período que se estende até 5 anos após a defesa de suas dissertações ou teses:

 

ARIADNE MORAES SILVA – egressa de doutorado do ano de 2015.

  • Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FAUFBA (Diurno) – 2018-2020.

 

CLIMERIO MANOEL MACÊDO MORAES – egresso de doutorado do ano de 2012.

  • Diretor do Departamento de Educação, Campus XIII/Itaberaba, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) de 2012 a 2014.

 

FÁBIO MACEDO VELAME – egresso de doutorado do ano de 2013.

  • Superintendente de Meio Ambiente e Infraestrutura da UFBA (SUMAI) – 2013-2020.

  • Coordenador Nacional da Área de Arquitetura e Urbanismo da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) – desde 2018.

 

GABRIELA LEANDRO PEREIRA – egressa de doutorado do ano de 2015.

  • Titular do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural de Salvador (Fundação Gregório de Mattos/Prefeitura Municipal de Salvador), como representante da UFBA – desde 2018.

 

GLÓRIA CECÍLIA DOS SANTOS FIGUEIREDO – egressa de doutorado do ano de 2015.

  • Coordenadora de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura da UFBA – 2017-2018.

  • Diretoria da ANPUR: Titular do Conselho Fiscal – 2017-2019.

  • Titular do Conselho Estadual das Cidades como represente da UFBA – 2017-2019. 

 

JULIANA CARDOSO NERY – egressa de doutorado do ano de 2013.

  • Coordenadora Acadêmica da Faculdade de Arquitetura da UFBA (FAUFBA) – 2013-2016.

  • Coordenadora do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE UFBA) – desde 2018.

 

HELIANA FARIA METTIG ROCHA – egressa de doutorado do ano de 2017.

  • Coordenadora da Residência em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia (Residência AU+E/UFBA): Curso de Especialização Lato Sensu em Assistência Técnica, Habitação e Direito à cidade da UFBA – desde 2019.

 

MÁRCIA ELIZABETH PINHEIRO – egresso de doutorado do ano de 2012.

  • Coordenadora de Planejamento, Projetos e Obras da Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura da UFBA (SUMAI) de 2016 a 2017.

 

MÁRIO VITOR DE SOUSA BITTENCOURT BASTOS – egresso de mestrado do ano de 2019.       

  • Coordenador do PAC Cidades Históricas, IPHAN BA – desde 2017.

 

NATALIE JOHANNA GROETELAARS – egressa de doutorado do ano de 2015.

  • Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FAUFBA (Noturno) – 2018-2020.

 

NEILA DOURADO GONÇALVES MACIEL – egressa de doutorado do ano de 2015.

  • Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Culturas Populares da Universidade Federal de Sergipe (PPGCULT UFS) – desde 2018.

 

NIVALDO VIEIRA DE ANDRADE JUNIOR – egresso de doutorado do ano de 2012.

  • Presidente Nacional do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) – 2017-2020.

  • Coordenador Adjunto do Colegiado de Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas (CEAU) do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) – 2017.

  • Diretoria do ICOMOS-Brasil (Representante da Região Nordeste) – International Council of Monuments and Sites – 2016-2018.

 

ORLANDO DE CAVALCANTI VILLAR FILHO – egresso de doutorado do ano de 2013.

  • Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitário da Universidade Federal da Paraíba – desde 2018.

 

SERGIO KOPINSKI EKERMAN – egresso de doutorado do ano de 2018.

  • Diretor da Faculdade de Arquitetura da FAUFBA desde 2020.